“If you cannot live alone, you were born a slave.”
Ibid.
The Book of Disquiet
Original: Se te é impossível viver só, nasceste escravo.
“If you cannot live alone, you were born a slave.”
Ibid.
The Book of Disquiet
Original: Se te é impossível viver só, nasceste escravo.
“No intelligent idea can gain general acceptance unless some stupidity is mixed in with it.”
Não há nenhuma ideia inteligente que possa ganhar aceitação geral sem ser misturada antes com um pouco de estupidez.
The Book of Disquietude, trans. Richard Zenith, text 104
“My past is everything I failed to be.”
O meu passado é tudo quanto não consegui ser.
Fuente: The Book of Disquietude, trans. Richard Zenith, text 100
“I'd woken up early, and I took a long time getting ready to exist.”
Fuente: The Book of Disquiet
Ibid., p. 125
Original: Nunca amamos niguém. Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém. É a um conceito nosso — em suma, é a nós mesmos — que amamos.
Fuente: The Book of Disquiet
“We are two abysses — a well staring at the sky.”
Ibid., p. 48
The Book of Disquiet
Original: Somos dois abismos — um poço fitando o céu.
“I know not what tomorrow will bring”
Last sentence (29 November 1935), quoted in A Little Larger Than the Entire Universe by Richard Zenith (Penguin Classics, 2006)
Ibid., p. 123
The Book of Disquiet
Original: Todos os problemas são insolúveis. A essência de haver um problema é não haver solução. Procurar um facto significa não haver um facto. Pensar é não saber existir.
A Factless Autobiography, Richard Zenith Edition, Lisbon, 2006, p. 40
The Book of Disquiet
Original: Considero a vida uma estalagem onde tenho que me demorar até que chegue a diligência do abismo. Não sei onde ela me levará, porque não sei nada.
Ibid., p. 265
The Book of Disquiet
Original: Todo o prazer é um vício, porque buscar o prazer é o que todos fazem na vida, e o único vício negro é fazer o que toda a gente faz.
Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folhas de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.
Tabacaria (1928), trans. Richard Zenith