Frases célebres de Luís de Camões
Fuente: Poesia "Esparsa ao desconcerto do mundo".
Luís de Camões: Frases en inglés
Ela viu as palavras magoadas,
Que puderam tornar o fogo frio,
E dar descanso as almas condenadas.
tr. David Wevill
Lyric poetry, Não pode tirar-me as esperanças, Aquela triste e leda madrugada
“Just like Love is yonder rose.”
Com Amor a rosa,
Que tão fresca, &c.
Rondeau http://books.google.pt/books?id=OcADAAAAQAAJ&pg=PA47&dq=%22Just+like+Love+is+yonder+rose%22&hl=pt-PT&sa=X&ei=WYM1VJ7IF6W07QblrIGACA&ved=0CDUQ6AEwAzg8#v=onepage&q=%22Just%20like%20Love%20is%20yonder%20rose%22&f=false in Poems, from the Portuguese of Luis de Camoens (1803) by Percy Smythe, 6th Viscount Strangford, p. 47; original source unclear.
Attributed
“No star from above
nor flower in the field
seems to me as fair
as the one I love.”
Nem no campo flores,
Nem no céu estrelas
Me parecem belas
Como os meus amores.
"Aquela cativa" (trans. Richard Zenith)
Lyric poetry, Songs (redondilhas)
Quem poderá do mal aparelhado
Livrar-se sem perigo sabiamente,
Se lá de cima a Guarda soberana
Não acudir à fraca força humana?
Stanza 30, lines 5–8 (tr. Richard Fanshawe)
Epic poetry, Os Lusíadas (1572), Canto II
Richard Zenith, Sonnets and Other Poems (2009)
Lyric poetry, Sonnets, Enquanto quis Fortuna que tivesse
Fico que em todo o mundo de vós cante,
De sorte que Alexandro em vós se veja,
Sem à dita de Aquiles ter enveja.
Stanza 156, line 6–8 (tr. William Julius Mickle); hear the last lines https://www.youtube.com/watch?v=YHwqw1Fbcoc&feature=youtu.be&t=6m5s [in Portuguese]
Epic poetry, Os Lusíadas (1572), Canto X
Epic poetry, Os Lusíadas (1572), Canto III
Original: (pt) Eis aqui, quase cume da cabeça
De Europa toda, o Reino Lusitano,
Onde a terra se acaba e o mar começa.
Stanza 20, lines 1–3 (tr. William Julius Mickle)
Stanzas 94–95 (tr. Richard Fanshawe); the Old Man of Restelo.
Epic poetry, Os Lusíadas (1572), Canto IV
Original: (pt) <p>Mas um velho d'aspeito venerando,
Que ficava nas praias, entre a gente,
Postos em nós os olhos, meneando
Três vezes a cabeça, descontente,
A voz pesada um pouco alevantando,
Que nós no mar ouvimos claramente,
C'um saber só de experiências feito,
Tais palavras tirou do experto peito:</p><p>Ó glória de mandar! Ó vã cobiça
Desta vaidade, a quem chamamos Fama!</p>O glory of commanding! O vain thirst
Of that same empty nothing we call fame!
Rimas, Sonnet 81 (as translated by Richard Zenith)
Listen to the poem in Portuguese https://www.youtube.com/watch?v=4ToldDy8izc&feature=youtu.be&t=33s
Lyric poetry, Não pode tirar-me as esperanças, Amor é fogo que arde sem se ver
Original: (pt) <p> Amor é um fogo qu'arde sem se ver,
É ferida que dói, e não se sente,
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer.</p><p>É um não querer mais que bem querer,
É um andar solitário entre a gente,
É nunca contentar-se de contente,
É um cuidar que ganha em se perder.</p><p>É querer estar preso por vontade,
É servir a quem vence o vencedor
É ter com quem nos mata lealdade.</p><p>Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?</p>